Pesquisar neste blogue

terça-feira, 19 de março de 2013

Cultura Desportiva

Benefícios do exercício físico:


O exercício físico é um componente do moderno estilo de vida que nas suas distintas modalidades tais como ginástica, esporte e educação física constituem atividades vitais para a saúde, a educação, a recreação e o bem-estar do ser humano, a prática do desporte e os exercícios físicos podem fazer pelos homens o que não poderiam fazer milhões de médicos. A prolongação da vida e a terapia contra numerosas enfermidades são os principais benefícios do exercício físico.

O ideal para a saúde é que a atividade física se torne um hábito na infância ou na adolescência, para não haver dificuldades de integrá-la à vida adulta.
Um dos principais problemas relacionados a essa adaptação é a falta de tempo, que cria os “atletas de final de semana”. Praticar atividade física somente aos finais de semana pode não ser bom à própria saúde. É necessário um ritmo correto entre exercício e descanso. O recomendado é que, para cada dia de exercício, seja dado um dia de descanso, principalmente para as pessoas que se iniciam.
As conseqüências do sedentarismo para a saúde do homem são nefastas e bem conhecidas: maior risco de aterosclerose e suas conseqüências (angina, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral), aumento da obesidade, aparição de problemas como: hipertensão arterial, diabetes, osteoporose, dislipidemia, doença pulmonar obstrutiva crônica, asma, depressão, ansiedade, além de aumento do risco de afecções osteomusculares e de alguns tipos de câncer (cólon e de mama).

                                  O que é a Musculação? 
A Ação muscular ou musculação consiste no rompimento das fibras musculares, onde no descanso elas se refazem maiores e mais fortes.

Como a musculação é um exercício resistido com pesos, esta atividade causa um impacto na massa óssea que gera micro lesões na mesma, estimulando a matriz óssea a absorver mais cálcio. Isso resulta num aumento da massa óssea se o individuo estiver com a ingestão diária de cálcio adequada.
Hoje é o esporte mais praticado no mundo, pois além dos benefícios musculares e ósseos já citados acima, também é usado por atletas para melhorar a sua performance, já que a musculação os protege contra lesões e aumenta a durabilidade de articulações e tendões.
Este exercício anaeróbico, quando praticado em alta intensidade, é o que mais aumenta a liberação de GH e Testosterona (hormônios) no organismo.
Estudos científicos da CECAFI já mostraram que hipertensão, diabetes, colesterol, alto arteriosclerose, osteopenia, sascopenia, síndromes reumáticas, ansiedade, depressão e até alguns tipos de câncer podem ser evitados com este tipo de exercício.
Abaixo seguem alguns objetivos que podem ser alcançados com o treinamento de musculação:
  1. Aumento de massa muscular
  2. Aceleração metabólica
  3. Condicionamento físico
  4. Treinamento funcional
  5. Aumento de força
  6. Melhora da condição cardíaca
  7. Aumento da explosão muscular
  8. Força isométrica
  9. Inibição do sistema de OTG
  10. Tolerância ao lactato
  11. Aumento da massa óssea
  12. Aumento da liberação hormonal
Os tipos de treinamento de musculação podem ser:
  • Isométrico
  • Resistido variável
  • Isocinético
  • Dinâmico de resistência variável
  • Excêntrico
  • Dinâmico de R. invariável
  • Concêntrico
  • Ciclo de estende – flexiona

                                Treinamento Funcional

O Treinamento Funcional não é uma novidade, afinal a funcionalidade do ser humano já foi uma questão de sobrevivência. Seguindo a linha histórica, na mitologia grega é observada a importância de uma plena funcionalidade para sucesso de desafios propostos, como Os doze trabalhos de Hércules. Na grécia antiga encontramos os jogos olímpicos. Para melhoria da performance os atletas gregos desenvolveram equipamentos e métodos de treinamento específicos para superação de resultados. Esta prática, também foi aplicada na Roma antiga, entre os gladiadores.
Na atualidade o Treinamento Funcional, mantém a sua essência como um método de treinamento físico, com a premissa básica de melhoria da aptidão física relacionada à saúde ou melhoria da aptidão física relacionada a performance e prevenção de lesão músculo-esquelético. Tem como característica realizar a convergência das habilidades biomotoras fundamentais do ser humano, para produção de movimentos mais eficientes. A vantagem deste método de treinamento é a de atender tanto o indivíduo mais condicionado como o menos condicionado, criando um ambiente dinâmico de treino.
Com o passar dos anos, a tecnologia vem desenvolvendo máquinas que isolam os grupos musculares e solicitam cada vez menos o esforço do indivíduo. O treinamento funcional traz de volta o trabalho feito com o peso do corpo, com a criatividade elástica e muita especificidade nos exercícios. Realizamos um novo treinamento baseado nos velhos métodos.
Os exercícios são específicos e executados com a ajuda de alguns equipamentos como o elástico (resistência), a bola (equilíbrio), o saco (força), etc.
Cada atleta possui um treino diferenciado, sempre baseado nos seus objetivos. Esta atividade é indicada principalmente a quem procura melhorar a sua consciência corporal, prevenir lesões e reduzir a diferença entre força absoluta e funcional

            Podemos treinar com o musculo fatigado?.
                                   
Treinar um músculo que está fatigado do treino anterior é algo complexo. Alguns acham que é ruim outros que não tem problema, mas a verdade é que tudo é uma questão de bom senso.
Para um melhor aproveitamento e bom resultado não seria bom treinar, pois poderia comprometer de certa forma seu treino, porém estudos comprovaram que não há problema algum em trabalhar um músculo desta forma.
Quando ocorre esse tipo de dor 24 horas após o treino, de certo o músculo quer dizer que todas as suas fibras foram quebradas e que é preciso dar um tempo para a hipertrofia muscular. Esse é um exemplo de dor “boa”. Existem dores que quando ocorrem, por explemplo o de colisão em algo ou queda não é bom praticar exercícios musculares naquela área.
Não é aconselhável treinar aquele determinado músculo enquanto estiver dolorido. Isso é muito comum com iniciantes, o músculo é trabalhado de duas à três vezes na semana, neste tempo as fibras musculares destruídas estão se regenerando e causando a hipertrofia, ao fazer de novo, sem o tempo de descanso necessário, o músculo está se rompendo e atrapalhando todo esse processo de reconstrução, ou seja, ocorre a queima do músculo.
Em estudos recentes com indivíduos que ainda sentiam dor na região e trabalharam dois dias anteriores os níveis de cortisol – um hormônio que interfere na hipertrofia estava baixo e a testosterona em um nível acima do normal. Nesse caso, o corpo fica em um estado anabólico, tendo mais possibilidades de hipertrofia muscular.
O que podemos concluir é que, de 48 à 72h após o treino, a pessoa pode voltar a treinar o mesmo músculo ainda sentindo dor sem que hajam interferências nos resultados finais.
Fiquem atentos e cuidem bem de seu corpo.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Reflexões




Segundo a opinião do «Grande Mestre» Gichin Funakoshi (1869 – 1957), fundador do Karate-do, no Japão, como atrás foi referido; grande Mestre de Artes Marciais (BUDO), a sua modéstia e humildade podem bem representar as realizações de um «Homem na Via» (DOJIN).

Numerosas histórias circulam sobre ele. Eis uma, cujo sentido é mais que evidente, e apropriado, do estado de espírito que convém adoptar para, aquando das passagens de graduações.
Perguntaram um dia ao Mestre Funakoshi, o que poderia distinguir um homem normal daquele que seguia a Via, numa procura interior, e do qual o Mestre tinha o costume de falar a todo o momento, ao que o Mestre respondeu:
"Quando um homem comum é aceite para exame de 1º. dan (shodan), ergue-se com firmeza, frente aos membros do Jurí, e depois, corre a anunciar a boa-nova à sua família.
Quando obtém o 2º. dan (nidan), sobe ao lugar mais alto que pode encontrar, para gritar em redor, a distinção que acaba de obter.
Assim que passa a 3º. dan (sandan), ou mais, salta para o seu carro e atravessa a cidade frenéticamente, para festejar o acontecimento, etc.
Um homem que sabe reconhecer o «Do», a Via, age diferentemente: ao receber o Shodan, inclina a cabeça em sinal de reconhecimento ao seu Mestre.
Ao receber o Nidan, curva-se perante o seu Mestre um pouco mais ainda, em sinal de humildade.
Assim que recebe o seu Sandan, ou mais, inclina-se "até ao chão", confuso, antes de desaparecer discretamente.
Todo ele mede agora, o que o separa da verdadeira perfeição!"

Reflexões:

A Graduação:




As graduações, as quais, representam a divisa do praticante, são traduzidas através de uma peça de vestuário, que além de acessório, é simultaneamente, útil e honorífico: o cinto (Obi).

No Japão, como de resto em toda a parte, repartem-se todos os ensinamentos em graduações de conhecimento e perfeição. Em determinadas Artes Marciais, no Karate, por exemplo, existem nove classes (kyu), havendo outras, porém, como o Judo ou o Aikido, onde existem apenas seis, é conforme. E isto para praticantes iniciados, porque para os praticantes avançados existem dez níveis (dan). Quando se inicia o estudo de uma arte marcial recebe-se um cinto, ùnicamente para segurar o fato (Gi): este é sempre de cor branca. É-se então considerado um Neófito. Conforme se vão assimilando as técnicas e nos vamos familiarizando com a arte, passamos sucessivamente pelos graus mais avançados.

No Japão é-se autorizado, a partir de terceiro kyu, a deixar o cinto branco em casa e a usar um cinto de côr castanha. Na Europa, o Mestre japonês Mikonosuke Kaiwashi, por razões pedagógicas, próprias dos ocidentais, criou um sistema de cintos diferentemente coloridos, para cada kyu. É por isso que o neófito, depois de dois ou três meses de esforço no Dojo, se vê promovido ao kyu procedente. Receberá então, depois de um exame, a autorização de utilizar um cinto de côr amarela. Mais tarde, a cada etapa de kyu, ele verá serem-lhe atribuídos, sucessivamente, os cintos laranja, verde, azul, vermelho, (este, só em Karate-do), e por fim, o cinto castanho. Fica-se então candidato ao título de Graduado.
Há uns anos a esta parte, na Europa, e restante mundo Ocidental, chamava--se a um Graduado cinto castanho de "Expert em Artes Marciais", (perito ou experiente em artes marciais), o qual, na realidade, pouca experiência tem, dado que é uma posição extremamente ingrata, pois encontra-se no limiar da realidade. Tudo o que ele precisa é de treino assíduo, de esforço e de espírito, para alcançar esta posição. Fará então, em seguida, um exame muito severo ante os seus superiores, que o julgarão, não só técnicamente, mas também, face ao seu passado de praticante, à sua moralidade, e a outros elementos, que só aos Mestres compete julgar. Depois, ultrapassadas todas estas provas, o praticante conquista por fim o famoso Cinto Negro!
Ainda há vinte anos, ser praticante «cinto negro» na Europa, era, em matéria de Artes Marciais, o "nec plus ultra". Hoje, aproximamo-nos mais da realidade nipónica. Ser cinto negro constitui, claro, um magnífico resultado. É preciso muito esforço para o conseguir. Mas não é mais que uma primeira etapa, um primeiro passo, para a longa caminhada para a perfeição. Assim, as graduações de principiantes, ao serem de ordem decrescente, têm como objectivo a eliminação de defeitos da nossa personalidade, enquanto que as graduações superiores são de ordem crescente, tendo como objectivo cultivar, tanto o corpo como o espírito, numa via mais correcta, mais harmoniosa e mais simples, de acordo com os princípios da Natureza e do Universo.
Existem, teóricamente, dez dan(s) em Artes Marciais. Logo que um cinto castanho completa os seus exames de passagem de graduação, é promovido a «cinto negro» 1º. Dan (Shodan). Seguidamente, treinando-se sériamente, passando provas após provas, ele ascenderá ao grau de 2º. Dan (Nidan), depois, ver-lhe-á ser atribuído, sucessivamente, o grau de 3º. Dan (Sandan), seguindo-se-lhe o 4º. Dan (Yodan), o 5º. Dan (Godan), etc., e como não existe perfeição neste mundo, também não existe, pois, limite para estes graus.
É muito possível que um 10º. Dan, por uma prática assídua, chegue a uma tal perfeição que lhe seja outorgado o 11º. Dan. Alguns dos fundadores de determinadas Artes Marciais, nomeadamente: Gichin Funakoshi – Karate-do, Jigoro Kano – Judo  e  Morihei Ueshiba – Aikido, entre outros, receberam, a título póstumo, a graduação de 12º. Dan, «Shihan», isto é, “Mestríssimo”.
A este nível, todos os graduados trazem o cinto negro, tanto no Dojo, em treino, como em cerimónias, competições, etc. Mas logo que o titular dum 6º. Dan ou 7º. Dan assiste a uma cerimónia congénere, este usará um cinto vermelho-branco, isto é, pedaço vermelho, pedaço branco, alternadamente.
Para o 8º. Dan, e seguintes, o cinto de gala é todo vermelho, e largo. Para o 12º. Dan, considerou-se que o titular de uma tão extraordinária distinção atingiu um tão alto nível, que ultrapassou todas as categorias. Assim, ele voltará "às origens", usando um cinto branco (!). Mas para que certos neófitos não se enganem, este distintivo será o dobro em largura, relativamente, ao dos iniciados.
Para terminar, será talvez útil dizer, a fim de evitar alguma desilusão, que toda uma vida inteiramente consagrada à prática das Artes Marciais, mal chega para alcançar os mais altos, e honoríficos graus.
Sómente, aqueles indivíduos, excepcionalmente dotados, como Sensei Masatoshi Nakayama que morreu com 9º. Dan, ou Sensei Hirokazu Kanazawa, actualmente com a graduação de 10º. Dan, ouSensei Kase, com 9º. Dan, ou ainda, Sensei Hidetaka Nishiyama, também com 9º. Dan, e isto, só para citar, apenas, alguns exemplos, indivíduos esses dotados de um espírito e de um esforço, tenazes, quase sobre-humano, que conseguiram alcançar estas nobres posições.
Sabe-se pois, que dois a três anos de trabalho árduo, é o mínimo que se requer para alcançar o 1º. dan, e que os períodos de estágio para cada nível superior, aumentam progressivamente.
Quanto aos graus superiores, e desde que existem os 10º. dan(s), nunca houve mais que dois ou três, em simultâneo. São exemplo disso: Sensei Gogen Yamagushi – Goju-ryuSensei Shinkin Gima – Shotokan, e ainda, Sensei Kenwa Mabuni – Shito-ryu, todos eles já falecidos.
De que serve sonhar, quando se sabe que, só no Japão, existem cerca de, mais de quinhentos mil cintos negros, de entre os mais variados graus e títulos(!).
Há já muito tempo que o «mito» do cinto negro perdeu o seu significado na Europa. Não nos devemos esquecer, porém, que as graduações não são o objectivo da prática do Karate-do, da mesma forma que, não é a cenoura que faz avançar o burro. O que é importante no cinto é apertar o nó da nossa vontade e empenharmo-nos até ao fim na Arte que escolhemos.
A tradição é importante na prática do Karate-do. É preciso prendermo-nos ao "Estado de Espírito" dos grandes Mestres, os quais, nos precederam no estudo da Via (DO), por eles transmitida.

História


O KARATE SHOTOKAN :




O estilo Shotokan caracteriza-se por bases fortes e golpes no corpo inteiro. Os giros sobre o calcanhar em posição baixa dão fluidez ao deslocamento e todo movimento começa com uma defesa. Este é um estilo em que as posições têm o centro de gravidade muito baixo, e em que a técnica de um "simples" soco directo, pode nunca ser dominada, e só o é com muitos anos de treino, mas quando a técnica é dominada o seu poder é incrível e quase sobre-humano. No karatê shotokan são levados a sério fatos como a concentração e o estado de espírito, pois sem concentração e um estado de espirito leve mas determinado a técnica de pouco serve, devendo estes dois atributos expandirem-se com a pratica e determinação. As principais bases do estilo Shotokan são: HEIKO-DACHI, KAKE-DACHI, KIBA-DACHI, KOKUTSU-DACHI, TSURUACHI-DACHI, MUSUBI-DACHI, NEKOASHI-DACHI, SANCHI-DACHI, SHIKO-DACHI, UCHINACHIJI-DACHI E ZENKUTSU-DACHI. Sendo que as bases fundamentais, presentes na maioria dos katas são: Zenkutsu-dachi, Kokutso-dachi e Kiba-dachi.
Possui kata (ou forma, trata-se de uma sequencia de movimentos contra 4 ou mais adversários executados de tal forma sincronica), seguindo ainda um método de ensino que divide a aula em três partes (o já citado kata, o kumitê e o kihon.).
Os kata auxiliam o iniciante a assimilar o estilo e aprender as técnicas básicas de movimentar-se, defender-se e atacar. Para o avançado os kata são um confronto com as ideias dos antigos mestres, nestes confrontos os atuais praticantes entendem os segredos da arte, que só são aprendidos mediante prática exaustiva e não oralmente.

O karatê Shotokan está dividido em 9 faixas (obi) num total de 18 níveis (9 kyu + 9 dan), cada faixa para ser adquirida, necessita-se de um kata (forma de combate imaginando oponente):

Para cada nível existe um tipo diferente de kata, kumite e kihon a ser aprendido pelo praticante, excepto a partir do 1º Dan, no qual apenas a kata e o kihon mudam. Salvo que não existe kata para uma determinada faixa em especifico, apenas um ordem no aprendizado inicial de cada um.
Kyu significa classe, sendo que essa classificação é em ordem decrescente. Na classificação de faixas pretas, Dan significa grau, sendo a primeira faixa preta a de 1º Dan, a segunda faixa preta 2º Dan e assim por diante em ordem crescente. Em um plano simbólico, o branco representa a pureza do principiante, e o preto se refere aos conhecimentos apurados durante anos de treinamento.

NIJU KUN

O Niju Kun é a síntese do pensamento de Funakoshi sobre como deve ser o espírito do praticante de karate. São vinte preceitos cujo propósito é dar subsídios à cerca da prática cotidiana do karate, servindo também como um guia para o autoconhecimento.
O karate começa e termina com saudação (rei);
No karate não existe atitude ofensiva;
O karate é um assistente da justiça;
Antes de julgar os demais, procure conhecer a si mesmo;
O espírito é mais importante do que a técnica;
Evitar o descontrole do equilíbrio mental;
Os infortúnios são causados pela negligência;
O karate não deve se restringir ao dojo;
O aprendizado do karate deve ser perseguido durante toda a vida;
O karate dará frutos quando associado à vida cotidiana;
O karate é como água quente. Se não receber calor constantemente esfria;
Não alimentar a idéia de vencer, pense em não ser vencido;
Adaptar sua atitude conforme for o adversário;
A luta depende do manejo dos pontos fracos (kyo) e fortes (jitsu);
Imagine que os membros dos adversários são como espadas;
Para o homem que sai do seu portão, há milhões de adversários;
No início seus movimentos são artificiais, mas com a evolução tornam-se naturais;
A prática de fundamentos deve ser correta, porém sua aplicação é diferente;
Não esqueça de aplicar: (1) alta e baixa intensidade de força, (2) expansão e contração corporal e (3) técnicas lentas e rápidas;
Estudar, praticar e aperfeiçoar-se sempre.

O Significado de OSS

OSS (cuja a transcrição exata do japonês é OSU) é uma expressão fonética formada por dois caracteres. O primeiro caracter "osu" significa literalmente "pressionar", e determina a pronúncia de todo o termo. O segundo caracter "shinobu" significa literalmente "suportar".
A espressão OSS foi criada na Escola Naval Japonesa, e é usada universalmente para expressões do dia-a-dia como "sim", "por favor", "obrigado", "entendi", "desculpe-me", para cumprimentar alguém, etc., bem como no mundo do Karate para quase qualquer situação onde uma resposta seja requerida. Para um karateka, OSS é a palavra mais importante.
A palavra OSS implica em pressionar a si mesmo ao limite de sua capacidade e suportar. OSS significa, de uma maneira mais simples, "perseverança sob pressão". É uma palavra que por si só resume a filosofia do Karate. Um bom praticante de Karate é aquele que cultiva o "espírito de OSS". OSS não deve ser dito de forma relaxada, usando apenas a garganta, mas, como tudo no Karate, deve ser pronunciado usando o "hara" (tanden). Pronunciado durante o cumprimento, OSS expressa respeito, simpatia e confiança no colega. OSS também diz ao Sensei que as intruções foram compreendidas, e que o estudante irá fazer o melhor para seguí-las
Sua aplicação, na maioria dos caso é a segunte: 01- Ao chegar e ao sai do Dojo: O karateca ao chegar na entrada do dojo assume a posição de cumprimento em pé (Ritsurei), pronuncia vigorosamente a palavra "OSS!", para avisar ao Sensei(instrutor chefe ou o presente), aos Senpai(mais graduados ou mais antigos)e Kohai (menos graduados ou menos antigos) de sua chegada ou saida, quando o dojo estivber vazio o karateca o faz em respeito ao dojo a ao Mestre Funakoshi (tratando-se de Saudação Simbólica). 2- Quando do encontro com outro colega karatê: A saudação "OSS!" é a que deve chegar primeiro, de maneira vigorosa e com vivacidade, partindo sempre do Kohai(menos graduados ou menos antigos) para o Senpai(mais graduados ou mais antigos), o aperto de mãos que vem em seguida já se procede de maneira contrária, sendo assim, do Senpai para o Kohai, claro, o Sempai não se negara a apertar a mão do Kohai caso o mesmo venha e estender a mão primeiro. Obs. A saudação "OSS!" é impessoal, independe do grau de simpatía entres os karatecas, quando um deles se nega, por qualquer motivo, a responder a saudação o mesmo esta sujeito as sansões diciplinares prevista no regimento interno de sua academia, por não condizer essa atitude com a filosofia do KARATÊ-DO, seja qual estilo for...

Kihon

Os fundamentos técnicos do karate são passados aos alunos através dos treinamentos de kihon, porém, no início, tais princípios eram repassados por intermédio dos kata. É no kihon que o praticante irá desenvolver todo o seu potencial para a arte marcial, bem como preparar o seu corpo para as agruras que virão com o passar dos anos de treino.
É também no kihon que o praticante desenvolve o espírito de karateca, pois este é o momento onde os princípios do dojo kun são postos à prova real e o corpo irá padecer caso o espírito seja fraco ou o desejo de ser karateca não seja verdadeiro. O caminho do karate é vislumbrado pela primeira vez durante os exercícios de kihon e o sentimento de dever cumprimento se manifesta com maior intensidade, mesmo quando o corpo está exausto e quase sem forças para andar.

Kumite

KUMITE Significa luta, combate. É a aplicação prática das técnicas do Karatê diante de um adversário real.
Seu objetivo é demonstrar a efetividade tanto das técnicas de ataque como de defesa. Os pontos importantes a se observar no trabalho do Kumite são: distância, velocidade, reação, antecipação, controle e correta aplicação de ataque e defesa.
O kumite permite desenvolver a tática e a estratégia. Seu aprendizado é progressivo e inclui:

KIHON KUMITE: Combate básico.
GOHON KUMITE: Combate a cinco passos tem por objetivo fortalecer o vigor dos praticantes através de seqüências de ataca e defesa. O gohon kumite deve ser praticado a exaustão, procurando realizar cada movimento com a maior precisão e fidelidade possível.
SANBON KUMITE: Combate a três passos, tendo por objetivo aumentar a agilidade de quem ataca e de quem defende. Deve ser executado com a máxima intensidade e velocidade de movimentos, pois só assim o controle necessário ao domínio das técnicas utilizadas poderá ser alcançado. O corpo deverá trabalhar como uma unidade que se desloca pela área de combate.
KIHON IPPON KUMITE: Combate básico.
IPPON KUMITE: Combate a um passo, tendo por objetivo criar no praticante a idéia de vencer com um único golpe para isso é necessário o desenvolvimento de habilidades acessórias, como observação, para análise das situações. A noção de espaço e tempo (maai em japonês) torna-se fator preponderante, bem como o conhecimento real do próprio corpo e de seus limites físicos e mentais.
JYU IPPON KUMITE: Combate semilivre a um único golpe, tendo por objetivo favorecer o desenvolvimento de vivências corporais nas situações de luta real e assim preparar o corpo e a mente para as mesmas.
SHIAI KUMITE: Combate com regras oficiais e tempo definido (luta de competição).
JYU KUMITE: Combate livre, sem regras, uso livre de todo o tipo de técnica, tanto de braços como de pernas, luxações, projeções, estrangulamentos, etc.
Todos com ataques, defesas e zonas de ataque definidas.

Kata do Estilo Shotokan

Os KATA são a essência do estilo de karatê, neles estão contidas as técnicas de grandes mestres. Cada kata representa uma situação diferente pela qual o carateca esta passando. Sendo que os kata só terão o seu significado realmente compreendido por aquele que os pratica com maior frequencia, um grande mestre do passado disse que um kata só deve ser mostrado a outros quando ele for praticado 10.000 vezes, com uma pratica dessa quantidade pode realmente alcançar o real significado de cada técnica contida no kata e não a simples ordenação dos movimentos, pois o kata não deve ser dublado e sim vivido, deve-se incorporar a situação para que ele possa vir a ter um proveito real para o praticante.

1. Para cada kata, o número de movimentos é fixado, eles tem que ser executados na ordem correta.
2. O primeiro movimento e o último movimento de cada Kata tem de ser executados no mesmo ponto da linha de atuação, ela tem formas variadas, dependendo do Kata, como linha reta, forma de T, forma de I, e assim por diante.
3. Há Kata que precisam ser aprendidos e outros que são opcionais. Os primeiros são os cinco Kata Heian e os três Kata Tekki. Os últimos são: Bassai, Kanku, Empi, Hangetsu, Jitte, Gankaku e jion. Os outros Kata são: Meikyo, Chinte, Nijushiho, Gojushiho, Hyakuhachiho, Sanchin, Tensho, Unsu, Sochin e Seienchin.
4. Para executar dinamicamente um Kata, três regras devem ser lembradas e observadas: 1. o uso correto da força; 2. a velocidade do movimento, lento ou rápido; 3. a expansão e contração do corpo. Abeleza, a força e o ritmo do Kata dependem desses três fatores.
5. No início e término do Kata, a pessoa faz uma inclinação. Isso faz parte do Kata. Ao fazer sucessivos exercícios de Kata, incline-se no começo e ao terminar o último kata.
Obs : A palavra KATA não tem plural , só deve ser escrita no singular mesmo que falemos de mais de um kata.

O que é Karate-Do Tradicional

O Karate-Do Tradicional é uma arte marcial originada a partir das técnicas de defesa pessoal sem armas de Okinawa, e tem como base a filosofia do Budo japonês. Os objetivos do Karate-Do Tradicional são definidos pela filosofia do Budo, que se traduz na busca constante pelo aperfeiçoamento pessoal, sempre contribuindo para a harmonização do meio onde se está inserido. Através de muita dedicação ao trabalho, treinamento rigoroso e vida disciplinada, o praticante de Karate-Do Tradicional caminha em direção dessas metas, formando seu caráter, aprimorando sua personalidade.
Nesse sentido, pode-se afirmar que o Karate-Do Tradicional contribui para a formação integral do ser humano, não podendo, portanto, ser confundido com uma prática puramente esportiva. "Tradição é um conjunto de valores sociais que passam de geração à geração, de pai para filho, de mestre para discípulo, e que está relacionado diretamente com o crescimento, maturidade, com o indivíduo universal."
Cada pessoa pode ter objetivos diferentes ao optar pela prática do Karate-Do Tradicional, objetivos estes que devem ser respeitados. Cada um deverá ter a oportunidade de atingir suas metas, sejam elas tornar-se forte e saudável, obter autoconfiança e equilíbrio interior ou mesmo dominar técnicas de defesa pessoal. Autocontrole, integridade e humildade resultarão do correto aproveitamento dos impulsos agressivos existentes em todos nós. A famosa expressão do mestre Gichin Funakoshi - "Karate Ni Sente Nashi" - define claramente o propósito anti-violência do Karate-Do Tradicional: "No Karate não existe atitude ofensiva".
"Se o adversário é inferior a ti, então por que brigar? Se o adversário é superior a ti, então por que brigar? Se o adversário é igual a ti, compreenderá, o que tu compreendes... então não haverá luta. Honra não é orgulho, é consciência real do que se possui."
Karate-Do Tradicional também pode ser visto como uma ótima ferramenta de manutenção da saúde, uma vez que suas técnicas contribuem para a formação de hábitos saudáveis como os cuidados com a postura, a respiração com o diafragma e a meditação Zen. Entende-se como saúde não só o estado de "ausência de doenças", mas também o bem-estar físico, mental e espiritual do ser humano.
Como defesa pessoal, o Karate-Do Tradicional mostra eficiência e eficácia em suas técnicas, possibilitando ao lutador defender-se de qualquer tipo inimigo. No entanto, mais que um simples conjunto de técnicas, o Karate-Do Tradicional ensina ao seu praticante algo muito além do confronto físico, que é a intuição e o discernimento perante uma situação de perigo, permitindo ao lutador captar a intenção do adversário, avaliar a situação e tomar uma atitude correta e consciente.
O verdadeiro valor do Karate não está em sobrepujar os outros pela força física. Nesta arte marcial não existe agressão, mas sim nobreza de espírito, domínio da agressividade, modéstia e perseverança. E, quando for necessário, fazer a coragem de enfrentar milhões de adversários vibrar no seu interior. É o espírito dos samurais.
A competição no Karate-Do
A busca de vitórias em competições não é o principal objetivo do Karate-Do Tradicional. As competições são um meio que permitem ao praticante de Karate-Do Tradicional fazer uma autoavaliação técnica e emocional. Vencer ou perder numa competição não é o mais importante, o relevante é o crescimento como lutador e como pessoa que ela proporciona.
O que se exige dos lutadores numa competição de Karate-Do Tradicional é a eficiência na execução dos movimentos, ou seja, a dinâmica corporal utilizada para se aplicar os golpes, e não tão somente a velocidade ou o contato. Não basta acertar o alvo, é preciso fazê-lo da forma correta, baseado nos fundamentos técnicos do Karate-Do Tradicional. Isso exige um grande domínio físico e mental, e também estimula a busca pelo aperfeiçoamento pessoal e pelo refinamento da técnica. "Perder-se na beleza dos movimentos ou apenas buscar pontos numa luta não levam à perfeição!"
Numa competição de Karate-Do Tradicional não há divisão de pesos. O lutador cujo físico é pequeno poderá vencer o grande, se estiver bem preparado. Ele deverá estar disposto a enfrentar qualquer adversário, seja qual for o seu tamanho.
As modalidades de competição são:
Kata individual - Apresentação individual de kata: Durante as fases eliminatórias, dois competidores executam o mesmo kata (que é escolhido pelo árbitro central) lado a lado, e o vencedor é aclamado pelos árbitros através de bandeiras. Na fase final, os competidores apresentam-se um de cada vez, executando o kata de sua escolha, e a decisão é tomada pela média das notas de todos os árbitros, descontando-se desta a maior e a menor nota.
Kata em equipe - Apresentação de kata e respectiva aplicação (bunkai) em equipes de três pessoas: Após a apresentação do kata, a equipe deverá apresentar uma aplicação para as técnicas do kata escolhido. A decisão é sempre tomada por nota.
Kumite individual - Combate individual.
Kumite em equipe - Combate em equipes de cinco pessoas: A cada luta são somados os pontos de cada lutador aos pontos de sua equipe. Será vencedora a equipe que obtiver o maior número do pontos ao final da última luta.
Enbu - Teatro marcial: Apresentação de aplicações de técnicas de Karate em duplas. A decisão é tomada por nota dos árbitros.
Fuku Go - Disputa individual que engloba kata e kumite, alternando a cada rodada: A ITKF instituiu o Kitei como kata oficial das competições de Fuku Go, para permitir as disputa direta (lado a lado) de competidores de estilos diferentes.
O Dojo e a conduta do Karateca
Os rituais em todos os Dojo propõem aos praticantes uma série de atitudes e gestos que facilitam as relações entre eles deixando claro o desejo comum de obedecer a uma ordem válida para toda a comunidade e para cada um. A intenção do praticante é sempre a de estimular o progresso na arte de todas as pessoas sem perder o desenvolvimento individual.
A prática de karate está repleta de exercícios marciais, combativos, porém com um total espírito de conciliação, buscando a vitória pela harmonia, pela paz, procurando esquecer as atitudes egoístas e pensando sempre no grupo e como sendo parte dele. O karateca treina com seu companheiro com todo respeito e consideração, pois o considera como parte de si mesmo e sem o qual não há treinamento. Daí ser fundamental tratar o companheiro com cortesia e agradecimento por ele dá a possibilidade de você treinar e de aprender com ele. Ao professor, se deve o respeito e o agradecimento pela transmissão dos conhecimentos e pela dedicação e esforço em ensinar segredos que foram por muitos séculos restritos a uma minoria privilegiada. Respeitar e se fazer respeitar é uma das regras mais importantes durante os treinamentos. Conciliar e nunca confrontar é o princípio básico. Esquecer-se da palavra “eu” e substituí- la pela palavra “nós” é a essência do ensinamento. Outro ponto fundamental é que não se treina karate, mas sim, para a vida. Portanto, fica claro ao praticante e ao grupo que o fundamental não é vencer, não é derrubar, não é ser o mais forte, mas descobrir o potencial individual, o centro das ações e se, ele não for o centro, colocar-se em uma de suas órbitas, de acordo com suas reais condições.

O Dojo

O lugar onde se pratica Artes Marciais é denominado “Dojo”, esta palavra foi emprestada do Zen Budismo, significando “Lugar de Iluminação” (onde os monges praticavam a meditação, a concentração, a respiração, os exercícios físicos e outros mais). A palavra dojo significa literalmente:
DO – Caminho, estrada ou trilha (sentido espiritual); JO – Lugar (espaço físico).
Algumas pessoas referem-se à academia de karate como um dojo, porém as duas coisas são diferentes. A palavra dojo somente se refere ao espaço físico onde ocorre o treino de karate (leia-se arte marcial japonesa), enquanto academia se refere ao local onde se pratica karate. Portanto, o dojo é o lugar onde se pratica o “caminho”.
Alguns podem perguntar sobre qual o caminho que se pratica em um dojo, a resposta vem, mais uma vez, do Budismo (mais precisamente do Zen); O homem deve despertar em meio às questões de todos os dias, vivendo intensamente no presente e concedendo atenção integral às coisas do cotidiano, para, desta maneira, retornar à naturalidade de sua natureza, conforme ditado Zen:
“Antes de estudar Zen, as montanhas são montanhas e os rios são rios. Enquanto estuda Zen, as montanhas deixam de ser montanhas, os rios deixam de ser rios. Uma vez alcançada a iluminação, as montanhas voltam a ser montanhas e os rios voltam a ser rios”.
Isto quer dizer que um pintor alcança a felicidade pintando, um médico realizando cirurgias e um karateca praticando karate.

O Cumprimento

Uma demonstração tradicional de cortesia é o cumprimento, isto tanto é verdade que ele é realizado no início e no final da aula de frente para o Shomen (forma de agradecimento àqueles que desenvolveram a arte). Ao cumprimentar, você deverá olhar para baixo e não na face do seu oponente – olhar na face de alguém durante um cumprimento é sinal de falta de confiança. O cumprimento pode ser feito de duas maneiras distintas:

RITSU REI – cumprimento em pé; ZAREI – cumprimento sentado (SEIZA).

A maneira correta de se cumprimentar é, partindo-se da posição natural (SHIZENTAI), curvar o corpo apenas em 30o e segurá-la por meio segundo e retornar a posição ereta (ritsu rei). O cumprimento deve acontecer nas situações a seguir:
1- Quando entramos ou saímos do dojo;
2-Quando o professor entra ou sai do dojo;
3- No início e final de um combate;
4- No início e final da aula.
5- No início e final de um kata;
6- No início e final de um exercício com um companheiro.
O Zarei é realizado a partir da posição Seiza (o praticante senta-se sobre seus calcanhares e quando o fizer deverá abaixar sua perna esquerda e em seguida a direita, colocando o dedão do pé esquerdo sobre o do direito, ao levantar-se ocorre à inversão), inclinando-se o corpo e as mãos descem suavemente das coxas para o chão, formando um triângulo onde a testa tocará.

Kiai

O kiai ou “grito de força” – KI: força e AI: grito – é uma energia que nasce a partir do baixo ventre (saika tanden – aproximadamente cinco centímetros abaixo do umbigo). Todos têm um grito de força, principalmente os grandes felinos. Geralmente, esses animais paralisam suas presas com o seu kiai antes de atacá-las. O kiai pode ser aplicado em três momentos.
1-No início de uma atividade;
2-Durante a realização desta tarefa;
3-Final de um trabalho;
Os gritos de guerra servem para aumentar, acelerar e expor a força de ação do homem. Portanto, podem ser aplicados contra incêndios, vendavais e as fortes ondas marítimas para criar coragem e energia para enfrentá-los. Na luta individual, para colocar o adversário em movimento, o grito antecipa seus golpes e, em seguida, pode se aplicar chutes e socos. Não é necessário utilizar o grito simultaneamente com seus golpes. No decorrer da luta, ele servirá para incentivar e colocar numa situação vantajosa, sendo forte e profundo. Tomar precaução ao gritar, pois se o grito for usado fora de ritmo ou de tempo ou em ocasiões impróprias poderá surgir como contra-efeito, tornando-se prejudicial. No Japão há a prática do Kiai Do – caminho do grito da força – onde o praticante chega a ter medo do próprio grito.